A psicoterapia individual é muito eficaz para identificar a forma como reagimos à nossa história de vida e aos sistemas em que vivemos.
A terapia melhora nossa qualidade de vida e promove autoconhecimento e mudanças de comportamento que podem estar relacionados a depressão, dificuldade de aprendizagem, ansiedade, timidez, fobias e outros sintomas que aparecem para escamotear as reais necessidades de cada um.
Acreditamos que o atendimento individual, além de valorizar aspectos intrapsíquicos, foca no indivíduo e em suas relações familiares e conjugais, identificando os modos e padrões de relacionamentos com os outros – para transformá-los.
A terapia de família prioriza as relações familiares e identifica as fronteiras entre o grupo
e as pessoas. Um problema pode ter origem no conjunto de relações familiares.
Se tratarmos apenas a pessoa que manifestou o problema, novos conflitos podem surgir, por causa de um contexto familiar pouco flexível.
Tratando o grupo, as chances de interação e transformação são maiores e mais produtivas, fazendo com que se mantenha a instituição familiar e o respeito às individualidades, num contexto mais saudável em que todos têm a ganhar.
É comum observar crianças com problemas na escola, adolescentes vivendo crises constantes e pais quase sempre desesperados. As “crises” não são o problema em si, apenas refletem os verdadeiros problemas. É difícil uma criança ou um adolescente conseguirem sozinhos provocar um desequilíbrio na família – geralmente reagem a algo que precisa ser mudado.
É nesse contexto que a terapia de família ajuda, analisando as atitudes dos seus membros e propondo maneiras de entendimento, conciliação e negociação.
Quando alguém decide viver uma relação amorosa com outra pessoa, pode levar para
essa união uma infinidade de expectativas românticas ou ingênuas e modelos aprendidos durante o crescimento.
Essas expectativas, porém, raramente são compatíveis com a realidade, confronto que gera frustrações, impede o crescimento e bloqueia caminhos e alternativas para que essa pessoa possa estar feliz.
A terapia de casal facilita que o casal identifique seus problemas, descubra o que os motiva e analise a forma como reage às dificuldades.
O psicólogo não tem o objetivo de unir ou separar pessoas – isso quem decide é o próprio casal. O psicoterapeuta será um facilitador e criará as ferramentas para que esse casal possa resolver suas questões e tomar decisões, trabalhando seus sentimentos e necessidades não correspondidas.
Obesidade, anorexia e bulimia são doenças diretamente ligadas à maneira como
nos relacionamos com a comida e, apesar de suas particularidades, são todas
categorizadas como transtornos alimentares.
Estes transtornos são marcados por uma diversidade de fatores que se comunicam
de forma complexa para produzir e perpetuar a doença: traços de personalidade,
hereditariedade, ambiente externo e o fator sociocultural (o culto à magreza, por exemplo). Podem ter origem no histórico familiar e na maneira como esse grupo mantém padrões e comportamentos alimentares ao longo das gerações.
Há casos clínicos em que o transtorno alimentar não se apresenta na forma física
de forma explícita, mas por meio de relações abusivas e invasivas, atravessadas
por traços de depressão.
São doenças graves: o maior índice de mortes entre os transtornos psiquiátricos é causado pela anorexia. Exigem tratamento com equipe multidisciplinar, envolvendo psicólogo, psiquiatra, endocrinologista e nutricionista.